De cima para baixo e da esquerda para direita: Ruy Berbert, Boanerges Massa, Arno Preis e Jeová Gomes.
Fotos: reprodução do relatório da CNV
O Ministério Público Federal no Tocantins propôs ação civil pública em face de Lício Augusto Ribeiro Maciel e da União pela prisão ilícita, pela tortura e pelo homicídio dos dissidentes políticos Jeová Assis Gomes, Ruy Carlos Vieira Berbert, Boanerges de Souza Massa e Arno Preiss, todos assassinados em ações da repressão política em diferentes municípios do estado. Os restos mortais das quatro vítimas, que integravam o Molipo (Movimento de Libertação Popular) estão desaparecidos. Na ação, o MPF requereu que Lício Maciel tenha sua responsabilidade civil como autor e partícipe da prisão ilegal e morte de Arno Preiss e Jeová Assis Gomes declarada. A ação pede que Maciel seja condenado a suportar solidariamente com a União indenização paga à família de Arno Preiss.
Os crimes ocorreram nas cidades de Guaraí, Natividade, Pindorama e Paraíso do Tocantins, e o MPF defende que sejam erguidos memoriais nessas cidades ou sejam homenageados todos os desaparecidos na capital do estado.
Ação civil pública nº 0007792-21.2012.4.01.4300
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