Joaquim Alencar de Seixas, militante do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), torturado e morto em 1971
Foto: Comissão da Verdade do Estado de São Paulo
O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou três agentes da repressão pelo homicídio de Joaquim Alencar de Seixas, militante do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), assassinado sob tortura em 17 de abril de 1971. Depoimentos colhidos pelo MPF e pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo mostram que os ex-delegados David dos Santos Araújo, conhecido como “Capitão Lisboa”, e João José Vettorato, o “Capitão Amici”, bem como o então investigador de polícia Pedro Antônio Mira Grancieri, cujo apelido era “Tenente Ramiro”, foram os autores do homicídio. Também são alvo da denúncia os médicos-legistas Paulo Augusto de Queiroz Rocha e Pérsio José Ribeiro Carneiro, que omitiram informações e inseriram dados falsos no laudo necroscópico para assegurar a ocultação e a impunidade do homicídio.
Denunciados/demandados: David dos Santos Araújo, João José Vettorato, Pedro Antônio Mira Grancieri, Paulo Augusto de Queiroz Rocha e Pérsio José Ribeiro Carneiro
Instituições envolvidas: Polícia Civil e IML
Vítimas: Joaquim Alencar de Seixas
Crimes: Homicídio qualificado e falsidade ideológica
Ação penal nº 0015358-42.2015.403.6181
Veja a íntegra da denúncia
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