O jornalista e militante político Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971
Foto: Comissão da Verdade do Estado de São Paulo
O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou três ex-agentes da repressão pela morte do jornalista e militante político Luiz Eduardo da Rocha Merlino, em julho de 1971. Ele era integrante do Partido Operário Comunista (POC) e foi morto após intensas sessões de tortura nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI) em São Paulo. O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, comandante do Doi-Codi, o delegado Dirceu Gravina e Aparecido Laertes Calandra são acusados de homicídio doloso qualificado. O médico legista Abeylard de Queiroz Orsini, que assinou laudos sobre o óbito de Merlino com informações falsas, foi denunciado por falsidade ideológica.
Denunciados/demandados: Carlos Alberto Brilhante Ustra, Dirceu Gravina, Aparecido Laertes Calandra e Abeylard de Queiroz Orsini
Instituições envolvidas: Exército Brasileiro, Polícia Civil e IML
Vítimas: Luiz Eduardo da Rocha Merlino
Crimes: Homicídio qualificado e falsidade ideológica
Ação penal nº 0012647-98.2014.4.03.6181
Veja a íntegra da denúncia
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