GRÁVIDA TORTURADA POR USTRA


Em julho de 2015, o MPF denunciou pela sexta vez Carlos Alberto Brilhante Ustra, o comandante do Doi-Codi de São Paulo, por lesão corporal grave e abuso de autoridade na prisão e manutenção no cárcere de Criméia Alice Schmidt de Almeida, então militante do PCdoB. Criméia estava grávida de seis meses e meio e, por isso, havia deixado a Guerrilha do Araguaia. Ela foi presa com os sobrinhos Edson e Janaína, então com 4 e 5 anos de idade, respectivamente, e foi torturada por três semanas entre 29 de dezembro de 1972 e 22 de janeiro de 1973, quando deu à luz seu filho no Hospital de Guarnição, em Brasília. Ustra comandou pessoalmente as sevícias a que a vítima foi submetida e participou diretamente dos atos, segundo relato de Criméia e testemunhas. A ação penal foi arquivada em virtude da morte do coronel.

Denunciados/demandados: Carlos Alberto Brilhante Ustra

Instituições envolvidas: Exército Brasileiro

Vítimas: Criméia Alice Schmidt de Almeida

Crimes: Lesão corporal grave e abuso de autoridade

Ação penal nº 0008532-97.2015. 4.03.6181

Leia a íntegra da denúncia

LINHA DO TEMPO




...
23/04/2012
SEGUNDA DENÚNCIA

...
10/07/2012
TERCEIRA DENÚNCIA

...
29/08/2012
PRIMEIROS RÉUS



...
13/05/2013
CASO MÁRIO ALVES

...
19/12/2013
EMBOSCADA EM GOIÁS


...
19/05/2014
CASO RUBENS PAIVA










...
03/02/2016
FREI TORTURADO

...
04/02/2016
LÍDER CAMPONÊS

...
29/03/2016
LEGISTA DENUNCIADO

...
07/06/2016
LAUDO FALSIFICADO





...
26/09/2016
CHACINA DA LAPA


...
24/04/2017
LIVRO-RELATÓRIO

...
06/10/2017
SEQUESTRO EM SP



...
11/02/2018
MÉDICO TORTURAVA