Em julho de 2015, o MPF denunciou pela sexta vez Carlos Alberto Brilhante Ustra, o comandante do Doi-Codi de São Paulo, por lesão corporal grave e abuso de autoridade na prisão e manutenção no cárcere de Criméia Alice Schmidt de Almeida, então militante do PCdoB. Criméia estava grávida de seis meses e meio e, por isso, havia deixado a Guerrilha do Araguaia. Ela foi presa com os sobrinhos Edson e Janaína, então com 4 e 5 anos de idade, respectivamente, e foi torturada por três semanas entre 29 de dezembro de 1972 e 22 de janeiro de 1973, quando deu à luz seu filho no Hospital de Guarnição, em Brasília. Ustra comandou pessoalmente as sevícias a que a vítima foi submetida e participou diretamente dos atos, segundo relato de Criméia e testemunhas. A ação penal foi arquivada em virtude da morte do coronel.
Denunciados/demandados: Carlos Alberto Brilhante Ustra
Instituições envolvidas: Exército Brasileiro
Vítimas: Criméia Alice Schmidt de Almeida
Crimes: Lesão corporal grave e abuso de autoridade
Ação penal nº 0008532-97.2015. 4.03.6181
Leia a íntegra da denúncia
LINHA DO TEMPO